A Mola Comprimida
23-03-2016 00:19Diante dos momentos atuais na nossa economia uma pergunta nos inquieta todos os dias: - Será que a máquina quebrou de vez?
Industria, Comércio, Serviços se deparam a cada momento com indicadores do caos irrecuperável, pelo menos para as gerações futuras – se não perdidas, uma previsão de penúria perversa.
Podemos comparar a situação com o de uma mola submetida a esforço, determinando assim sua constante de elasticidade.
Rompida a constante, a mola não retorna a sua condição atual e se torna ineficiente ao seu objetivo de armazenar energias e perde sua elasticidade funcional.
Não me parece que este ponto já foi atingido na economia, muito embora muitas empresas tenham perdido sua elasticidade e rompido sua constante diante do esforço excessivo.
No caso das empesas nesta condição, somente uma nova mola é a solução, mas na economia o que precisamos é dosar as forças de compressão ou de estiramento.
O controle destes aspectos na economia depende da política - que se encontra em passadas desencontradas.
Acertando o passo na política a economia encontra um caminho de solução, aliviando o esforço depressivo – que agora é o que se apresenta.
No caso de uma mola super estressada a volta à normalidade se dá de forma rápida e abrupta.
Neste cenário as empresas têm a oportunidade de se recuperarem rapidamente, com novas oportunidades de negócio, novos mercados, tomadas de mercados de empresas quebradas e etc.
Os empresários, neste momento de espera, devem focar na recuperação de seus negócios e mercados – se poupando de desgastes desnecessários e se preparando para a um solavanco repentino da volta à normalidade.
Minimizar riscos financeiros, investimentos nebulosos, preservar mão-de-obra especializada e quadros gerencias duramente formados na cultura da empresa, imobilizações financeiras duvidosas e, especialmente, uma boa liquidez de caixa – devem ser os pontos principais a serem observados neste momento.
As crises, quando terminam, costumam gerar oportunidades únicas.
O momento é de atenção e vigilância constante, pois a luz no fim do túnel pode chega depois da próxima curva.
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