Evolução necessária.

As questões éticas numa sociedade sempre acompanham o seu tempo e o modo de bem viver numa multiplicidade de interesses, muitas vezes divergentes.

Mas, isto não predispõe imposições de uns sobre outros em questões morais e de comportamento e a seleção aqui acaba sendo natural - com os grupos se formando conforme seus costumes e crenças.

A democracia é a tentativa legitima para a convivência pacífica entre diferentes - e sempre respeitando direitos, especialmente os das minorias.

A carta destes direitos e também, de obrigações, é a Constituição - que rege as relações numa sociedade.

Num ambiente empresarial não ocorre diferente do geral, apenas uma condição ( a mesma de uma Nação) acaba por se impor a todos que é o bem-estar da empresa no seu universo e, para isso, todos devem contribuir para a sua sustentabilidade.

Aqui, a “carta constitucional” são as declarações da empresa sobre seus valores e missão perante a sociedade e que também, se rege pelas declarações constitucionais do seu país.

É completamente incompatível a segunda não respeitar a primeira, bem como seus membros, como empregados, gerentes, diretores e sócios seguirem uma e não a outra.

Os desvios éticos e morais estão pagando um preço justo para a correção dos rumos desfocados que se verificam na atualidade.

Não cabe desânimo no quadro punitivo que estamos observando em diversos níveis da sociedade.

Cabe sim, mais atenção e observação dos processos que nos fazem evoluir.

Quem sabe num futuro próximo vamos estar mais empenhados na coletividade das nossas ações e menos focados nos interesses individuais, tanto como pessoas cidadãs como partícipes de organizações empresariais e políticas.

O caminho é este – o da sadia evolução.